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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

 JUSTA INDIGNAÇÃO               26/02/2011




Escrevo baseado em vários artigos postos no Ternuma e no Mídia Sem Máscara
(adaptação que fiz de vários excelentes artigos escritos por amigos e inseridos na Grande Rede, em particular Walter Mesiano (Marinha), saudoso Cláudio Buchholz Ferreira (Marinha), Lauro Alves Pinto (Civil) e Bráulio Sakamoto (Exército) e que expressa muito bem a atual realidade no interior dos quartéis. (Ele supre a sensibilidade que não possuo).
Os cerca de duzentos terroristas mortos ou desaparecidos em ações para implantar um regime comunista no Brasil após a Revolução de 1964, ensejaram um faraônico e desavergonhado ataque à Nação, que jamais será esquecido pelas Forças Armadas.
Parece que se está chegando ao dia em que outro confronto teremos de assistir. Desta vez, contudo, a força moral e ética, que sempre presidiu as ações das Forças Armadas do Brasil em todos os campos nos quais combateram, estará conduzindo mais uma vez à derrota os vendilhões da pátria.
Há uma justa indignação no seio dos militares brasileiros.
Se a luta que se avizinha for inevitável, estejam todos certos de que o que se seguirá será bem diferente do epílogo de 64, quando se permitiu que da hidra restassem tantas cabeças ainda vivas, para fazê-la renascer com a força e ousadia que ainda hoje a animam a destruir, dividir e inquietar a família brasileira.
Tudo nasceu de uma resposta de um militar enviada a um colega da ESG já comprometido e iludido com as falácias comunistas.
Segue a resposta à ousadia.
Estimado Amigo
No meio militar não há espaço para o temor, isso é coisa para aqueles de ausente vigor. Apenas os homens que não cumprem com o dever temem a desonra.
Por isso, na guerra, os bons combatentes não devem, não temem, como, também, não matam. Eles apenas vencem ou tombam no cumprimento do dever. Um combatente não mata o inimigo. Em verdade, é o inimigo que apenas morre.
Na lógica da guerra não há devedores e tampouco credores.
Há outras normas, também, como por exemplo: a morte de um combatente é um evento habitual, não enseja indenizações extravagantes, excêntricas, que geram injustiças diante dos demais nacionais, mormente diante de uma nação constituída de pessoas carentes.
Por isso é que os pseudo-combatentes comunistas e suas infelizes famílias estão desmoralizados com essas indenizações vergonhosas que passaram a receber.
A guerra tem seu lado poético. Veja como são lindas as estóicas canções militares que falam da morte em combate, do dever cumprido. Elas mostram os valores morais que devem permear a vida antes, durante e depois da guerra. Por isso são cantadas em tempo de paz. O combatente que a canta, constrói em sua mente uma perfeita noção que nada lucrará com a guerra. Da guerra, o combatente não levará nada mais que o sentimento do dever cumprido, a única glória a ser obtida é o sacrifício da própria vida na defesa da Pátria.
A família de um combatente que tombou na guerra, não tem o direito de exigir indenização, pois sabe que sua morte ocorreu no cumprimento do dever engrandecendo a Pátria e incrementando a honra da família.
Se a Pátria querida
For envolvida pelo inimigo
Na paz ou na guerra
Defende a terra contra o perigo
Com ânimo forte se for preciso
Enfrento a morte
Afronta se lava com fibra de herói
De gente brava

Bandeira do Brasil
Ninguém te manchará
Teu povo varonil
Isso não consentirá
Bandeira idolatrada
Altiva a tremular
Onde a liberdade
É mais uma estrela
A brilhar
( Fibra de Herói – música do maestro Guerra Peixe)
Na lógica da guerra, existem sim, derrotados e vitoriosos. Após a guerra, ou seja, restabelecida a Paz, enquanto os perdedores são apenados com a morte por seus crimes, os vencedores escrevem a História.
Preste bem atenção: “Se a guerra contra os comunistas brasileiros remanescentes se irromper mais uma vez, os militares brasileiros escreverão a História, igualmente”. Ou você acha que os militares irão tombar fuzilados no paredão diante dos olhos comunistas? Ou você acredita que os comunistas brasileiros não copiarão seu ídolo Fidel Castro, fuzilando indiscriminadamente os militares brasileiros que se opuserem ou não, como inimigos do regime comunista? Ou você acha que temos medo da opinião pública? Ela sempre esteve do nosso lado. Leia as pesquisas e você comprovará.
 Licio Maciel
www.liciomaciel.wordpress.com

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Prepare-se para o que virá.

Prepare-se para o que virá.
BRASIL - DÍVIDA INTERNA E DÍVIDA EXTERNA
SAIBA O QUE LULA FEZ DE 2002 A 2010 COM A
 "DÍVIDA INTERNA/EXTERNA" DO BRASIL
Você ouve falar em  DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA  em Jornais e Tv, como nem todos entendem.  Vamos explicar:
DIVIDA EXTERNA
É  uma dívida com os bancos estrangeiros, o FMI e outras instituições
no exterior em moeda externa.
DÍVIDA INTERNA
É uma dívida com bancos nacionais em R$ (moeda nacional) no país.
Então, quando LULA assumiu o Brasil, em 2002, devíamos:
                   DIVIDA EXTERNA =          212.000.000.000.00 USD  = 640 Bilhões de Dólares
                   DIVIDA INTERNA =          640.000.000.000.00  R$ = Seiscentos e quarenta Bilhões
                                Total da dívida =  852 Bilhões  ( dólares  e reais)
Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa.
E é verdade, só que ele não explicou que, para pagar a dívida externa,
ele aumentou a dívida interna:
              Em 2007 no governo Lula:
         Dívida externa =      0    Bilhões  
         Dívida interna =    1,400 Trilhão
          Total da dívida = 1,400 Trilhão
ou seja, a dívida externa foi paga mas a dívida interna quase dobrou.
Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a dívida externa quitada.
Sabe por quê?        É que ela voltou...    Vejamos:
Em 2010 no governo Lula:
Dívida externa    =     240  Bilhões Voltou maior ( 28 bilhões de dólares)
Dívida interna    =   1,650 000.000.000.000.00    Trilhão
Total da dívida =  1,890 Trilhão
OU SEJA
No governo LULA, a dívida do Brasil aumentou em 1 trilhão!!!
Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC, bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura,bolsa para presos, dentre outras mais bolsas...e de onde tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza !!!  E não é com dinheiro do crescimento, mas sim, com dinheiro de ENDIVIDAMENTO.
Compreenderam?  Ou ainda acham que Lula é mágico? Ou que FHC deixou um caminhão de dólares  para Lula gastar?
Quer mais detalhes, sobre dívida interna e externa do Brasil? Acesse o site: http://www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista
Os brasileiros, vão pagar muito caro pela atitude perdulária do governo Lulla, que não está conseguindo pagar os juros dessa "dívida trilhardária",tendo que engolir um "spread"(taxa. juros) muito caro para refinanciar os "papagaios", sem deixar nenhum benefício para o povo,
mas apenas   DÍVIDAS A PAGAR    por todos os brasileiros, que pagam seus impostos...!!!
A pergunta que não quer calar é: Dilma vai continuar esta gastança? (Dilma já disse por todo país que será a continuação do governo Lula...)  ACORDA  BRASIL !!!
" O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam." (Arnold Toynbee)   Economista.

Comentário  do Editor
Demos uma mexida no texto, para adapta-lo as configurações do blog, sem alterar nenhum dos valores..
O que o Dr. Arnold Toynbee não disse, e não o fez naturalmente porque seu negócio são números, foi:
Lula optou pagar uma divida EXTERNA , que não estava vencendo, tinha um custo de 1% AA.
Com o dólar a mais de R$ 2.00 , utilizando reservas em dólares , trocados por Reais fazendo crescer a divida INTERNA , onde os juros  ultrapassavam  13% AA.  PORQUE?  Você vai saber...
O FMI  é uma instituição que trabalha com dinheiro fornecido por várias Nações e empresta para várias outras Nações que necessitam para seu desenvolvimento.   O FMI  é gestor de um dinheiro internacional.     Ao tomar seus empréstimos os governos assinam um contrato que permiti ao FMI fiscalizar o uso do dinheiro para os fins que foram declarados.  Duas e até mais vezes o FMI vinha ao Brasil e fazia uma varredura nas contas e indicava o que devia ser feito .
Responda sem ideologia:   Com o FMI nos calcanhares da turma do Lula , Zé Dirceu e Delúbio e mais 40  ladrões já processados, a fome real do PMDB e Paridos Comunistas, você diria que eles teriam liberdade para fazer o que fizeram com nossas finanças?   Grande parte desse dinheiro  foi doado. Doado, doado, para que fique bem claro para países membros do Foro de SP,  socialistas e comunista da América Latrina, e África.        
A pergunta agora é:
NÓS BRASILEIROS VAMOS PAGAR POR ESSA IRRESPONSÁBILIDADE, E  FICAR CALADOS?

  



   TIRIRICA  ESCOLHIDO PARA COMPOR  A COMISSÃO 

DE EDUCAÇÃO


veja  suas anotações
(Em off   há quem diga que ele copiou do lula)


Testículo: Texto pequeno
Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
Pressupor: Colocar preço em alguma coisa
Biscoito: Fazer sexo duas vezes
Coitado: Pessoa vítima de coito
Padrão: Padre muito alto
Estouro: Boi que sofreu operação de mudança de sexo
Democracia: Sistema de governo do inferno
Barracão: Proíbe a entrada de caninos
Homossexual: Sabão em pó para lavar as partes íntimas
Ministério: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
Eficiência: Estudo das propriedades da letra F.
Conversão: Conversa prolongada
Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito inteligentes
Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
Luz solar: Sapato que e mite luz por baixo
Cleptomaníaco: Mania por Eric Clapton
Tripulante: Especialista em salto triplo
Contribuir: Ir para algum lugar com vários índios
Aspirado: Carta de baralho completamente maluca
Assaltante: Um 'A' que salta
Determine: Prender a namorada do Mickey Mouse
Detergente: Acto ou efeito de prender pessoas
Vidente: Aquilo que o dentista diz ao paciente
Barbicha: Bar frequentado por gays
Ortográfico: Horta feita com letras
Destilado: do lado contrário a esse
Pornográfico: O mesmo que colocar no desenho
Coordenada: Que não tem cor
Presidiário: Aquele que é preso diariamente
Ratificar: Tornar-se um rato
Violentamente: Viu com lentidão 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

REPUBLICANDO


  Tentativas de Tomada do Poder

Em fase final de revisão para lançamento ainda neste primeiro semestre, o livro ‘TENTATIVAS DE TOMADA DO PODER”, ipsi literis do ORVIL, é editado pelo coronel Lício Maciel e José C. Nascimento.
Após muito trabalho, o texto foi revertido  em Word para poder ser diagramado e impresso e ainda, digitalizadas as fotografias, que se encontravam prejudicadas no original.
Apresentará dois anexos: o Mini manual do guerrilheiro, de Carlos Marighella e “O diário do Velho”, de Mauricio Grabois.
 A finalidade da obra é divulgar a verdadeira História Militar e do Brasil, para esclarecer e defender, particularmente o Exército, das mentiras e infâmias contidas no livro de Paulo Vanucchi e no CD-ROM a ser distribuído aos alunos das escolas públicas do Ensino Médio. Considerando provocação e  uma verdadeira agressão aos militares brasileiros, os autores tomaram a iniciativa de publicá-la , uma vez que quem deveria fazê-lo, se omitiu. A data e o local de lançamento serão informados oportunamente.

Comentário:
CID disse:
A publicação do ORVIL diagramado e impresso se tornou imperiosa para se contrapor as mentiras subvencionadas pelo governo em cujo Staff  se inserem  os terroristas da pior espécie, os que mataram indiscriminada-mente civis e  fizeram uso do justicamento como forma de punição aos próprios companheiros  que discordaram do comando, e que  hoje travestidos de heróis  pastam  sem cerimônia na mesa farta do erário com apoio e proteção da maquina governamental.



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

LAMARCA - O TRAIDOR


Jamais poderemos esquecer os atos criminosos cometidos por
comunistas assassinos, assaltantes de bancos, terroristas, como
Lamarca, Marighela, Apolônio de Carvalho, Gregório Bezerra, Prestes e
tantos outros. Aceitá-los ou justificá-los, é desrespeitar a lei,
subverter a ordem das coisas, corromper os costumes.
Lamarca era um oficial medíocre, fraco, dissimulado, que nunca se entusiasmou por nada, era apenas um bom atirador.
Sua fraqueza o levou a trair a Instituição a quem muito devia.
Ver mais sobre Araguaia   http://liciomaciel.wordpress.com/

LULA O ADVOGADO DO DIABO



COMO DIZIA  O FALADOR digo Senador  MÃO SANTA, QUE O POVO EM BOA HORA ALIJOU DA POLÍTICA.   
   " UMA IMAGEM FALA MAIS QUE MIL PALAVRAS"
23/02 MEMÓRIAS DO ARAGUAIA
Criméia  e o filhop recém nascido em Brasília  *
Por Aloísio Rodrigues dos Santos *
(Conheça a verdade e repasse)
(Vale a pena conhecer. Você não pode deixar de ler) !!!

 
Não me surpreendi com a Portaria do Ministério da Defesa, que trata do resgate de ossadas de integrantes do Partido Comunista do Brasil (P C do B) mortos no Araguaia nos anos de 1972/73/74, nem com as suas repercussões na imprensa, nem com as declarações de seus militantes, particularmente Criméia Alice Schmidt de Almeida, sobre a qual farei considerações a respeito da sua saída da área de guerrilha no sudeste do Pará, no segundo semestre de 1972.
 
Já fiz inúmeras observações sobre a guerrilha, onde destaco as características físicas da área; o aliciamento, a doutrinação e o recrutamento de jovens; o tratamento às vítimas; a realização de cursos no exterior; os combates de encontro; o apoio político e o apoio financeiro do exterior; a transferência do foco para o P C do B; e outras, todas citadas em textos publicados na internet. Algumas dessas considerações constarão, parcialmente, deste texto para sua melhor compreensão.
No início da década de 60, provavelmente após o congresso de fundação do P C do B (11 a 18 de fevereiro de 1962), bem antes da contrarrevolução de 31/03/1964, militantes do partido foram designados para a realização de cursos de guerrilha rural na Academia Militar de Pequim, sob os auspícios do Partido Comunista Chinês. 
Ao mesmo tempo, o comitê central do partido já sistematizava diretrizes, procedimentos e ações, visando ao reconhecimento de áreas no interior do Brasil propícias ao
desenvolvimento da guerra de guerrilhas. Essas áreas deveriam estar distantes das regiões mais desenvolvidas e dos grandes centros urbanos, do poder político e dos 
  
João Amazonas - Comitê Central
do PC do B
órgãos de segurança do Estado; ser de difícil acesso, com uma população rarefeita e abandonada pelo poder central e com amplos vazios demográficos; e outras características que favorecessem a implantação, o crescimento e o desenvolvimento da guerrilha rural, que seria o instrumento e o estímulo visando a criação de um “Exército Popular de Libertação”.
Dentre as áreas que possam ter sido alvos de interesse por parte do partido, destaco uma no sudeste do Pará; outra no norte de Goiás (hoje Tocantins), na região conhecida como Bico do Papagaio; uma terceira em Mato Grosso; e por último uma localizada na divisa de Goiás com Mato Grosso. Outras foram descartadas por inúmeras razões. 
Definido o sudeste do Pará como área prioritária, em 1966 os primeiros militantes já se homiziavam na região, reconheciam detalhadamente o terreno e se aproximavam da humilde população rural e urbana dos pequenos núcleos habitacionais, para definir e propor ao comitê central os locais mais adequados para receber os futuros “guerrilheiros”, recrutados e aprovados pela direção do partido.
Assim, concluída a primeira fase para a futura ocupação da área, em 24/12/1967 os primeiros jovens aliciados chegavam ao seu destino final. Duas rotas de acesso à região foram definidas pelos “estrategistas” do partido. Uma pelo nordeste, considerada secundária, passava por Imperatriz(MA). 
A principal iniciava-se por São Paulo(SP), passava por Anápolis e Araguaína em Goiás e chegava em Xambioá no Pará, com suas variantes. A grande maioria dos aliciados foi conduzida por essa rota pelos integrantes do comitê central, considerada também a principal rota de saída.
 
 

 Não só de Lula , mas de mais alguns na América
 Latina. É aí que mora o perigo...
Adicionar legenda
23/02 - Kadafi, o amigo de Lula
Kadafi: o “amigo” de Lula
Raquel Landim - Estadão
23/02/2011
 
O homem que Luiz Inácio Lula da Silva cumprimenta efusivamente na foto acima ordenou esta semana aos coronéis do exército que disparassem de helicóptero contra a população do seu próprio país. Organizações de direitos humanos estimam que 300 a 400 pessoas morreram. 
 
Texto completo em      www.averdadesufocada.com
TERCEIRO  TEMPO DO GOVERNO DO PARTIDO "DOS TRABALHADORES"
E A CORRUPÇÃO CONTINUA NUMA BOA.  O ERÁRIO JÁ ERA. -  E O MP? CADÊ? CADÊ?
JN
Segundo Tempo paga a empresa fantasma no RJ
Ministro Comunista ri. De que?
Programa do Ministério dos Esportes recebe alimentos de empresa ‘situada’ em quintal vazio
 
O ESTADO DE S.PAULO - 22 de fevereiro de 2011 | 23h 00
Alfredo Junqueira, de O Estado de S. Paulo

 
Empresa fantasma no Rio recebe verba
de programa do Ministério do Esporte
ONG contrata empresa que fica em galpão abandonado para fornecer merenda
a programa
Contratada para vender R$ 4,6 milhões em alimentos para o Programa Segundo
Tempo, do Ministério do Esporte, a empresa JJ Logística Empresarial Ltda. ME tem
como sede um galpão abandonado há mais de quatro anos numa área rural do pequeno
município de Tanguá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A empresa foi usada]
por uma ONG de Santa Catarina, comandada pelo PCdoB, para comprar merenda oferecida pelo programa.

A firma forneceu kits lanches que abasteceram núcleos esportivos atendidos pel
o programa em Santa Catarina a partir de convênio estabelecido com o Instituto Contato, conforme revelou ontem o jornal O Estado de S. Paulo.
O instituto é controlado por dirigentes do PCdoB no Estado, partido do ministro Orlando Silva.



Empresa fantasma no Rio recebe verba
de programa do Ministério do Esporte
ONG contrata empresa que fica em galpão abandonado para fornecer merenda a programa
 
Contratada para vender R$ 4,6 milhões em alimentos para o Programa Segundo Tempo,
do Ministério do Esporte, a empresa JJ Logística Empresarial Ltda. ME tem como sede um 
galpão abandonado há mais de quatro anos numa área rural do pequeno município de Tanguá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A empresa foi usada por uma ONG de Santa Catarina, comandada pelo PCdoB, para compra
r merenda oferecida pelo programa.

Publicada em 22/02/2011  OGLOBO
Altos orçamentos e baixa eficiência dos serviços de inteligência
 Artigo do leitor Frederico Junqueira
 
US$ 80 bilhões. US$ 3,24 bilhões. R$ 350 milhões. As 3 cifras acima são, respectivamente, os orçamentos dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, da Inglaterra e do Brasil. Se juntar o que o resto do mundo gasta, o total aumenta consideravelmente. Mesmo com todo esse dinheiro, analistas, relatórios, papers e, sem dúvida nenhuma, infindáveis reuniões, nenhum serviço de inteligência conseguiu prever o evento mais significativo no mundo nos últimos anos (talvez na última década? Mais alguns meses e o 11 de Setembro sairia do corte): as revoluções em sequência no Norte da África e Oriente Médio. Para se ter uma ideia de quão perdidos eles estão, basta saber que, de acordo com análises destes mesmos serviços, até a Al Qaeda foi pega no contrapé com esses movimentos.
Dois ditadores já se foram (Tunísia e Egito), algumas famílias reais e ditadores estão na corda bamba (Iêmen e Bahrein), um ditador está partindo para a guerra civil (o velho coronel Kadafi), outros estão correndo para tentar segurar o povo antes dos movimentos tomarem corpo (Jordânia, Irã, China, Arábia Saudita, entre outros) e, por fim, um punhado deve estar rezando toda noite para que as notícias do além-mar não cheguem por aqui, ou desçam a África - os irmãos Castro e seu parceiro Hugo Chávez, assim como os ditadores da Guiné Equatorial e Zimbábue.
Os governos do mundo ocidental foram pegos de surpresa e isso é, ao mesmo tempo, bom e ruim. Ruim porque mostra que com tudo que se gasta com inteligência, às vezes o que está sendo sentido por todo um povo é ignorado ou não compreendido e isso mostra a grande limitação desses dinossauros burocráticos ao redor do mundo. Também é ruim porque, mesmo com todos os defeitos, grande parte dos países do mundo ocidental representam valores importantes como a democracia e o respeito às leis (pelo menos na teoria) e são exemplos a serem seguidos pelos países agora em estado de revolução.
Por outro lado, a ignorância dos governos ocidentais também ajudou evitando que eles pudessem se envolver e, como acontece na maioria absoluta dos casos, complicar as coisas ao invés de ajudar. E é importante lembrar que muitos desses ditadores estão ou estavam no poder até hoje por conta da ajuda, explícita ou não, das maiores economias do mundo. E antes que os brasileiros apontem o dedo para os americanos ou franceses, lembrem-se que nosso governo apoia o Irã, a Venezuela, Cuba e a Guiné Equatorial, só para ficar em quatro exemplos do passado recente.
Apesar da luta pela liberdade, é improvável que em todos esses países surjam democracias como as que conhecemos. Há o perigo de novos ditadores ou autocratas surgirem ou que eleições tragam ao poder, grupos ou pessoas que o ocidente não gosta, como no caso do Hamas, na Palestina. Teremos que esperar e acompanhar os acontecimentos, pois como o passado recente mostrou, nenhum comentarista, analista, escritor ou político pode dizer o que acontecerá daqui para frente.
A verdade é que os últimos anos de prosperidade mundial não chegaram à população desses países. A prosperidade tem, ao contrário, o mau costume de parar nos políticos e na classe dominante de todos os países citados acima. Para a infelicidade da população deste países, eles foram abençoados (ou amaldiçoados?) com recursos naturais que o resto do mundo deseja. Graças a nossos hábitos de consumo, as empresas exploradoras de todos esses recursos não costumam se preocupar com detalhes como quem fica com o dinheiro pago aos países onde operam. Só que não foi só a riqueza dos ditadores e do mundo que aumentou muito nas últimas três décadas. E aí que nasceu, literalmente, o problema que hoje está batendo (ou derrubando?) às portas dos palácios de governo de tantos países.
No Egito, Jordânia, Marrocos, Oman, Arábia Saudita e Yêmen, mais de 50% da população tem menos de 25 anos. No Yêmen esse número chega ao 75% e a taxa de cidadãos abaixo da linha da probreza é de 45%. Já no Egito, 66% da população tem menos de 30, enquanto 50% dos 80 milhoes de Egípcios sobrevivem com menos de 2 dólares por dia. Na Arábia Saudita, 25% dos jovens entre 15 e 24 anos não têm emprego. No Bahrein, Kuwait, Líbano, Tunísia e Emirados Árabes Unidos, entre 35 a 47 da população tem menos de 25 anos. Com a internet e a globalização, ficou impossível esconder dos próprios cidadãos o quão atrasado eles são em relação ao resto do mundo. As populações nestes países cansaram, aparentemente, de esperar mudanças e de aceitar o discurso oficial.
Vamos ver onde isso vai dar. E que as ondas democráticas atravessem o mar!
PS: sobre os 350 milhões do orçamento da ABIN (de 2009) é importante salientar que, como não poderia deixar de ser, 310 milhões são referentes a pagamento de pessoal, incluindo aí mais de 10 milhões em gastos nos cartões de crédito corporativos que, obviamente, são secretos. Uma questão de segurança nacional, sem dúvida.
Este texto foi escrito por um leitor do Globo. Quer participar também e enviar seu artigo  Clique aqui

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Cercado por fraudes, Segundo Tempo turbina caixa e políticos do PC do B.
O ESTADO DE S.PAULO - 19 de fevereiro de 2011 | 21h 50

BRASÍLIA - Principal programa do Ministério do Esporte, comandado por Orlando Silva, 
Segundo Tempo, além de gerar dividendos eleitorais, transformou-se num instrumento financeiro do Partido Comunista do Brasil (PC do B), legenda à qual é filiado o ministro.

A reportagem do Estado foi conhecer os núcleos do Segundo Tempo no Distrito Federal, em Goiás, Piauí, São Paulo e Santa Catarina. A amostra, na capital e região do entorno, no Nordeste mais pobre ou no Sul e no Sudeste com melhores indicadores socioeconômicos, flagrou o mesmo quadro: entidades de fachada recebendo o dinheiro do projeto, núcleos esportivos fantasmas, abandonados ou em condições precárias.
As crianças ficam expostas ao mato alto e a detritos nos terrenos onde deveriam existir quadras esportivas. Alguns espaços são precariamente improvisados, faltam uniformes e calçados, os salários estão atrasados e a merenda é desviada ou entregue com prazo de validade vencido.

No site do ministério, o Segundo Tempo é descrito como um programa de "inclusão social" e "desenvolvimento integral do homem". Tem como prioridade atuar em áreas "de risco e vulnerabilidade social", criando núcleos esportivos para oferecer a crianças e jovens carentes a prática esportiva após o turno escolar e também nas férias.

Conferidas de perto, pode-se constatar que as diretrizes do projeto, que falam em "democratização da gestão" foram substituídas pelo aparelhamento partidário. A reportagem mostra, a partir deste domingo, 20, como o ministro Orlando Silva, sem licitação, entregou o programa ao PC do B.

O Segundo Tempo está, majoritariamente, nas mãos de entidades dirigidas pelo partido e virou arma política e eleitoral. Só em 2010, ano eleitoral, os contratos com essas entidades somaram R$ 30 milhões.

O Ministério do Esporte afirma que "cabe à entidades parceira promover a estruturação do projeto". Questionado sobre as situações constatadas pelo Estado e pelo controle partidário do programa, o ministério defendeu o critério de escolha das entidades sob o argumento que é feita uma seleção técnica dos parceiros.

Terreno vazio. O dinheiro deveria ser usado para criar 590 núcleos e beneficiar 60 mil crianças carentes. Na procura por um núcleo cadastrado na cidade do Novo Gama (GO), por exemplo, a reportagem encontrou um terreno baldio onde deveria funcionar um campo de futebol. Cerca de 2,2 mil crianças foram iludidas na cidade por uma entidade sem fins lucrativos fantasma.

No Novo Gama, o programa Segundo Tempo é só promessa, mas, na última campanha eleitoral, foi usado como realidade pelo vice-presidente do PC do B do DF, Apolinário Rebelo. O mesmo ocorreu na Ceilândia (DF).

Em Teresina (PI), no lugar de uma quadra poliesportiva os jovens usam um matagal, onde improvisam tijolos e bambus para jogar futebol e vôlei. Do lado de fora, no muro do terreno, a logomarca do Segundo Tempo anuncia que ali existiria um núcleo do programa. O local é um dos espaços cadastrados por uma entidade que já recebeu R$ 4,2 milhões para cuidar do projeto. Seus dirigentes são do PC do B.

Lideranças de comunidades carentes de Santa Catarina criticaram a intermediação do Instituto Contato, dirigido pelo PC do B, no Segundo Tempo e anunciaram que abriram mão do projeto. Aulas de tênis são dadas na calçada, com raquetes de plástico. Em Florianópolis, a reportagem encontrou um lote de suco de groselha com validade vencida num núcleo do programa.

A campeã de recursos do governo é a ONG Bola Pra Frente, dirigida pela ex-jogadora de basquete Karina Rodrigues, vereadora de Jaguariúna (SP) pelo PC do B - R$ 28 milhões foram repassado à entidade desde 2004.

Prestação de contas
 O Ministério do Esporte afirma, em seu site, que todos os convênios do programa Segundo Tempo devem fornecer "descrição detalhada dos materiais, bens ou serviços adquiridos"

Para entender
 O Programa Segundo Tempo foi criado no começo do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na teoria, o objetivo é oferecer a crianças e jovens carentes oportunidade de prática esportiva após o turno escolar e nas férias.
 O Ministério do Esporte fecha parcerias com entidades sem fins lucrativos, que assumem a tarefa de botar em prática o Segundo Tempo. Prefeituras também fazem convênio com o governo. A idéia é criar núcleos esportivos e contratar professores. Segundo o ministério, o Segundo Tempo deve "oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e adolescentes a manter uma interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento integral".


Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo



Dilma e a trégua da imprensa

18/02/2011 - 07h00

Marcia Denser  colunista de Congresso em FOCO, excelente  blog de noticias e analises POLÍTICA,  resolveu expressar  mais uma de suas  baboseiras  bajulatórias  ao  Governo iniciante e o desgoverno que findou.  Elogia o insigne partinte presidente e o compara a insigne ficante  substituta, E  suas conclusões não chegam a lugar algum, pois são apenas repetitórias das falácias divulgadas pela mídia abduzida durante a campanha.
Quem quiser ler o artigo,  que o faça, seguindo o link. <http://congressoemfoco.uol.com.br/coluna.asp?cod_canal=14&cod_publicacao=36124

Para mim o importante do fato é um comentário  postado logo abaixo de seu artigo, cujo autor, Ademar com muita propriedade  lhe relembra as verdades   e as artimanhas do governo lula, um prestidigitador que conseguiu enganar 83%(?) da população, enquanto   fazia as nossas custas, um turismo internacional de promoção pessoal, que  resultou em onze caminhões de presentes  ao Presidente do Brasil e que o mesmo resolveu chamar de seu.
O Editor
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Comentário
Ademar (19/02/2011 - 22h37)
,É preciso estar muito sóbria para escrever sobre politica, já te disse isso antes Marcia, senão só sai estas besteiras. Além disso, quando é que você vai começar a escrever de sua própria cabeça, sem ter que se basear em textos extraídos de Carta Capital, Sader e outros comunas que tais? Ora, a diferença entre Lula e um poste é flagrante, O POSTE É MUITO MELHOR PORQUE É NORMAL E NÃO FALA MENTIRAS E ASNEIRAS O TEMPO TODO. O Lula foi um péssimo exemplo para os jovens deste pais, porque não obedecia as leis, por isso era multado e depois, durante seus discursos e comícios diários, ainda fazia gozação das multas recebidas. Como se obedecer leis era cafona, era bobagem, O QUE INTERESSA É LEVAR VANTAGENS EM TUDO. O Lula não tinha postura de um Presidente, era rude e rasteiro em suas entrevistas, falava muitas palavras chulas, falava muitas mentiras e tudo que um Presidente não devia falar ou fazer. Tinha como principio o "EU QUEBRO ESTE PAIS MAS ELEJO MINHA CANDIDATA" e gastando muito mais do que devia e podia, provocou enormes buracos nas contas públicas, que só fecharam no azul em 2010 pelas maquiagens e truques que o Mantega fez na contabilidade e na confusa e enviesada capitalização da Petrobras, da qual resultou repasse de mais de R$35,0 Bilhões para o Tesouro para fazer Superávit Primário. O LULA DEIXOU PARA A DILMA A VERDADEIRA HERANÇA MALDITA, que impede que ela possa dar melhores aumentos no Salário Mínimo, melhorias aos aposentados, aprovar a PEC 300 dando melhorias aos policiais e bombeiros, vai impedir continuar muitas obras e ter que adiar muitas outras como compra de caças, trem bala, talvez Belo Monte, retardar muita coisa e crescer muito menos em 2011 e 2012, além de amargar juros cada vez mais altos para conter a fúria inflacionária que a chuva de credito promoveu. Fora que os brasileiros estão muitíssimo mais endividados e a inadimplência esta chegando na estratosfera. ESSA É QUE É A HERANÇA MALDITA, que vai impedir também aumentos novos aos professores, ao funcionalismo e até a realização de novos concursos por uns três anos. ERA SÓ MANDAR PRA RUA OS 150.000 ASPONES PETISTAS QUE O LULA CONTRATOU PARA COLABORAREM COM O DÍZIMO AO PT, mas ela não pode fazer isso para não se indispor com o partido. Ah!!! deixa pra lá, o Lula já era, graças a Deus. SE ESSA IMPRENSA QUE VOCES NÃO GOSTAM MAS A GRANDE MAIORIA DAS PESSOAS ESCLARECIDAS LÊ E GOSTA, COMO ESTADÃO, FOLHA, GLOBO, VEJA, ISTO É, EXAME, ETC... SE ESSAS PUBLICAÇÕES RESOLVEREM DEIXAR O lula EM PAZ, ELE SOME DO NOTICIÁRIO E O POVO LOGO O ESQUECE. Alias, esses 83% de aprovação é uma invenção do PT: se a Dilma não ganhou no primeiro turno e sua vitória no segundo foi apertada (56 milhões de votos num universo de 135 milhões é só uns 40%) como é que o lula teria 83% de aprovação? Alguém acha que quem não votaria na Dilma gosta do lula?

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Augusto Nunes  18022011 - Direto ao Ponto    VEJA

O governo e o Congresso tentam constranger o STF com a absolvição simbólica dos mensaleiros


Vista de longe, a ascensão do deputado João Paulo Cunha à presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara parece uma patifaria a mais na rotina de obscenidades que transformou o Congresso numa Casa do Espanto. Se um José Sarney preside o Senado, se reuniões de líderes frequentemente lembram rodas de conversa em pátio do presídio, se o corregedor da Câmara chegou ao posto por ter sido o melhor aluno do professor de bandalheiras Severino Cavalcanti, não há nada de espantoso na entrega do comando da mais importante comissão a um parlamentar acusado de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro no processo sobre o mensalão que corre no Supremo Tribunal Federal.
Sim  a escolha feita pela bancada do PT não surpreendeu ninguém: essa gente não não desperdiça chances de debochar dos brasileiros honestos. Mas a exumação festiva do presidente da Câmara do Mensalão não foi um ultraje qualquer, alerta a contemplação menos ligeira do episódio. Associada a meia dúzia de infâmias recentes, a afronta atesta que está na fase dos arremates a ofensiva, concebida em parceria pelo governo e pelo Congresso, destinada a constranger o STF e livrar do merecidíssimo castigo a quadrilha que protagonizou o maior escândalo da história da República.
Em 17 de julho de 2005, depois de 40 dias de sumiço e mudez impostos pelo dilúvio de revelações desencadeado pelo deputado Roberto Jefferson, Lula recuperou a voz em Paris para explicar que onde todos viam uma roubalheira de dimensões amazônicas ele só conseguia enxergar um caso de caixa 2. Em agosto, num pronunciamento transmitido pela TV, o presidente ainda na defensiva declarou-se “traído” sabe-se lá por quem, reconheceu que o PT cometera “erros” e recomendou ao partido que pedisse desculpas ao país.
Mudou abruptamente de rumo em janeiro de 2010. “O mensalão não existiu”, decidiu a metamorfose ambulante. Como é que é?, deveriam ter berrado em coro milhões de brasileiros estarrecidos com o colosso de provas e evidências expostas nas conclusões da CPI dos Correios, na denúncia encaminhada ao STF pelo procurador-geral da República Antonio Fernando Souza e no processo conduzido pelo ministro Joaquim Barbosa. Num país menos surreal, o assassino da verdade seria alvejado por pilhas de depoimentos e malas abarrotadas de dinheiro. Aqui, a frase virou manchete.
(Abro um parêntese para registrar que o azar de Al Capone foi ter nascido um século mais cedo e no lugar errado. Caso agisse no Brasil deste começo de milênio, poderia afirmar sem medo de réplicas que a máfia só existiu na cabeça de um bandido chamado Elliot Ness, e garantir que trata o Fisco com tamanho respeito que acabou de ser convidado para cuidar das declarações de renda das carmelitas descalças. Terminaria a entrevista como forte candidato a acumular a superintendência da Receita Federal com a chefia Casa Civil. Fecho o parêntese).
A frase de Lula, sabe-se agora, foi a senha para o início da operação destinada a premiar os pecadores com absolvições simbólicas antes que o bando dos 40 fosse julgado pela última instância do Judiciário. No banco dos réus, estariam bons companheiros inocentados pelo Executivo e pelo Legislativo. “O mensalão não existiu”, repetiram Dilma Rousseff, José Sarney e Marco Maia até que o mantra se transformasse em síntese da versão partilhada pelos dois poderes. Se o mensalão não existiu, não houve crimes. Se não houve crimes, não há criminosos a punir. Há  injustiças a reparar e injustiçados a redimir. Como João Paulo Cunha.
ESPERTEZA PERIGOSA
É ele o terceiro da lista que começou com José Dirceu, prosseguiu com José Genoíno e será completada por Delúbio Soares e Sílvio Pereira. Dirceu recuperou o direito de entrar no Planalto pela porta da frente e foi incorporado à coordenação da campanha de Dilma Rousseff. Rebaixado pelas urnas a suplente de deputado federal, Genoíno foi convidado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, para servir ao país como assessor especial. No processo que o STF promete julgar ainda neste ano, Dirceu se destaca como “chefe da organização criminosa sofisticada” e Genoíno, então presidente do PT, capricha no papel de gerente da fábrica de dinheiro sujo.
Ambos acusados de formação de quadrilha e corrupção ativa, um já virou conselheiro da presidente e outro logo estará aconselhando o ministro que, envergando uma toga, presidiu o Supremo nos piores momentos do escândalo. Falta agora reconduzir Delúbio e Silvinho à direção do PT. Consumada a reabilitação da dupla, os cinco oficiais graduados do bando dos 40 poderão sentar-se no banco dos réus exibindo na lapela o crachá com a inscrição  “inocente”.
“Não há pena definitiva ou perpétua”, declamou nesta semana o deputado Marco Maia. “O Delúbio, como outros dirigentes do partido, já pagaram uma pena altíssima pelas atitudes que tiveram”, prosseguiu o assassino da verdade e da gramática. “Precisamos dar oportunidade ao Delúbio ou a qualquer outro que tenha passado por essa situação a reconstruir sua vida política”. Uma pausa ligeira e, de novo, o mantra: ” Tenho dito em todos os momentos que essa questão de mensalão não existiu”.
Se tudo não passou de miragem, Delúbio nem precisa ser julgado por formação de quadrilha e corrupção ativa. E Sílvio Pereira merece reaparecer nas seções de polícia dos jornais como vítima de um grave erro judicial. Também enquadrado por formação de quadrilha, resolveu confessar as bandidagens cometidas em troca de uma pena mais branda: 750 horas de trabalho comunitário na subprefeitura do Butantã. Se o mensalão foi inventado pela imprensa, pela oposição ou pela elite golpista, Silvinho só admitiu a culpa sob tortura. Recolocá-lo na secretaria-geral do PT é pouco. A vítima da violência deve exigir do governo uma indenização maior que as boladas das malas pretas de Marcos Valério.
Confiantes na exasperante lentidão da Justiça e na amnésia endêmica do país, os comandantes da ofensiva contra o Estado Democrático de Direito apostam na prescrição dos prazos e na discurseira sobre “falta de provas”. Acham que o processo dará em nada. Acham que, na pior das hipóteses, sobrará para os alevinos: como sempre, os peixes grandes escaparão. Acham, em resumo, que já não há juízes no Brasil.
Lula e seus generais podem aprender tarde demais que a esperteza, quando é muita, fica grande e come o dono. A maioria dos ministros sabe que, se os chefões da quadrilha forem absolvidos, o STF terá optado pela rota do suicídio. Os partidários da capitulação precisam ouvir a voz do país que presta: se o Supremo avalizar a falácia segundo a qual o mensalão não existiu, o Judiciário deixará de existir como poder independente.