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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

MENSALÃO.? Que mensalão?

O comentário de Sonia Maria van Djck Lima,  diz tudo. Não há mais nada a declarar.
O Editor


MENSALÃO NO STF
No Brasil, ser corrupto não é cometer crime, pois há todo um esquemão para livrar a cara dos bandidos de colarinho branco do apelido indesejável. Corrupção, por aqui, é investimento: junta-se uma grana alta, vira-se celebridade e, depois, é só esperar que a Justiça formalize a gloriosa entrada na boa vida. O esquemão é tão eficiente que já está pronto, esperando a hora de anunciar que não há corruptos em terras brasílicas – cada processo dorme nas gavetas até que chegue o tempo de colher os frutos da frondosa árvore da corrupção. Só neste 2011, 6 ministros foram acusados de corrupção e já entraram na sala de espera da boa vida oficial, pois nada será apurado e ninguém devolverá sequer 1 Real aos cofres públicos. Afinal, com a miséria de salário que os magistrados recebem, não vale a pena atormentar a vida de quem rouba apenas uns poucos milhões dos cofres públicos. Há uma espécie de pacto nacional em defesa da corrupção: a Justiça não tem pressa, os bandidos ficam tranquilos e a população continua indiferente.

Sônia van Dijck

Mensalão terá prescrição de penas, diz Lewandowski
FÁBIO BRANDT
DE BRASÍLIA
Réus do mensalão terão algumas de suas penas prescritas antes do fim do julgamento, ainda sem data para terminar, afirmou nesta terça-feira (13), o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Leia a transcrição da entrevista de Lewandowski
Veja galeira de fotos da gravação da entrevista
O processo do mensalão no STF tem 38 réus. O ministro relator do caso, Joaquim Barbosa, ainda deve terminar seu relatório. Quando isso ocorrer, Lewandowski deverá revisar o processo. Só então poderá ser marcado o julgamento pelo plenário do STF.
"Terei que fazer um voto paralelo ao voto do ministro Joaquim. São mais de 130 volumes. São mais de 600 páginas de depoimentos. Quando eu receber o processo eu vou começar do zero. Tenho que ler volume por volume porque não posso condenar um cidadão sem ler as provas", disse Lewandoski.
O ministro falou sobre o assunto no programa "Poder e Política - Entrevista", conduzido no estúdio do Grupo Folha em Brasília pelo jornalista Fernando Rodrigues. O projeto é uma parceria da UOL e da
Folha.
Questionado sobre as chances de o julgamento do mensalão acabar em 2012, Lewandoski disse: "Não tenho uma previsão clara". Ele também afirmou que "com relação a alguns crimes não há dúvida nenhuma que poderá ocorrer a prescrição".

Sobre a possibilidade de alguns réus não terem nenhuma punição, o ministro afirmou que "essa foi uma opção que o Supremo Tribunal Federal fez". Segundo ele, se só os réus com foro privilegiado fossem julgados pelo STF "talvez esse problema da prescrição não existiria por conta de uma tramitação mais célere". O tribunal, no entanto, decidiu incluir em seu julgamento até os réus que não têm cargo eletivo e poderiam ser julgados pela Justiça comum.
A seguir, trechos em vídeo da entrevista de Ricardo Lewandowski. Mais abaixo, vídeo com a íntegra da entrevista. A transcrição está disponíve
l em texto.