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sábado, 9 de junho de 2012

A Comissão e a Verdade

 Por Fernando H.O. de Macedo
(BSB, 15 de maio de 2012)
Ninguém concentra tantos milhares de experientes soldados profissionais, e equipamento bélico moderno, nas fronteiras de um dado País, a menos que esteja, com tal atitude, se preparando, decidida e propositadamente, para invadi-lo”.Assim se manifestou o Tzar Alexandre, em resposta aos emissários de Napoleão que, debalde, e a todo custo (inclusive ao da clara Verdade dos Fatos), procuravam assegurar-lhe sobre as pretensas “melhores intenções, absolutamente pacíficas, inocentes e fraternais”, de seu imperador corso, no que respeitava ao Império de Todas as Rússias.

Os fatos, porém, logo demonstraram as absolutas correção e consistência, lógicas e fáticas, do raciocínio prospectivo do nobre Tzar Alexandre.
Da mesma forma, a História ora se repete, conquanto o faça em outro
País, mas em circunstâncias no mínimo análogas àquelas acima aludidas, a saber: - Ninguémcongrega tantas pessoas dotadas de tão profunda formação técnico-jurídica, no quadro de uma dada “Comissão da Verdade”a  menos que, NA PRÁTICA, esteja quem assim age, com tal atitude preparando-se para, logo a seguir, agir em Juízo (per se, ou via MPF, pouco importa!)contra “quem de Direito”; e isto mesmo passando por cima de todos e quaisquercompromissos (jurídicos e políticos) que possa a Chefe do Executivo ter assumido, ainda que não expressamente, estes últimos como decorrência necessária do inseparável binômio Anistia/Abertura.
Por outro lado, segue-se que dizer que o objetivo da Comissão da Verdade é apenas, exclusiva e teleologicamente, de natureza “histórica” (?!), é exatamente o mesmo que afirmar (hipócrita e cinicamente) ter o Brasil sido descoberto “por acaso” por Portugal: - algo que, pelo menosatualmente, já não engana sequer as inevitáveis “Velhinhas de Taubaté” ainda de plantão...

A máscara cai (fazendo-o com ainda maior estrondo), quando se nota, com clareza solar, a gritante ausência de sequer um único Historiador (pós-graduado em História Contemporânea do Brasil), no quadro de uma dada Comissão que, declarada e legalmente, teria por escopoúnico o de estabelecer, de uma vez por todas (acima de toda e qualquer duvida razoável, e sem quaisquer revanchismos de ocasião, de parte a parte), a possível objetividade da verdade histórica: - só isso, e nada mais!.
Dito Historiador (e, possivelmente, mais que um, já que a área jurídica aí se encontra representada pelo menos quatro vezes, e a política seis), teria que ser uma pessoa conhecida por sua absoluta imparcialidade técnica, por ser honesto e veraz, além de se mostrar serindependente de todos e quaisquer interesses políticos de colorações conhecidas, tanto à direita, quanto à esquerda do espectro ideológico; alguém, enfim, que, enquanto Historiador (e sob fé de seu grau acadêmico), estivesse efetivamente interessado em (e fosse efetivamentecapaz de ) efetuar, apenas e tão somente, os objetivos levantamento e divulgação da pura verdade dos fatos (“visum et repertum”), sendo ele então, e porisso mesmo, respeitado portodos os lados envolvidos, bem como pela própria Sociedade Brasileira como um todo.

O que vejo estar prestes a (e no caminho seguro de) acontecer, porém, é a circunstancia de a ditaComissão acabar tomando, por seu título qualificativo, o nome de sua primeira (além de maiormais previsívelVítima, a saber: - a própria Verdade.

“Comissões” quetais, ademais, já houve várias na História, a mais infame das quais tendo, talvez, sido o famigerado “Comité de Salut Public”, responsável único e direto que foi pelo execrávelRegime do Terror, ocorrente durante a mesma Revolução que, na França, (1789), se dizia“estar firmemente alicerçada no Iluminismo”, bem como sobre os inegavelmente nobres princípios da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. NA PRÁTICA, o que acabou por campear foi o fato de todos os franceses, num requinte de selvageria insana e obscurantismo(anacrônico, por medieval), acabarem, na verdade, se vendo plenamente livres para,fraternalmente, prestarem iguais contas à Mademoiselle Guillotine !!!!...Acaso seria isto mesmo o que, de fato, doravante se visa implantar no Brasil?!?!....
Ademais, o problema maior, em toda essa balela “Comissional”,está no fato de que, desse mesmo (e fatídico )“baralho “ político-jurídico (e não mera, inocente e exclusivamente histórico), logo salta uma carta crucial, em cujo anverso está escrito “Anistia”, estando, ainda, no seu verso, escrito “Abertura”, ou seja : - simplesmente não é possível rasgar-se um dos dizeres sem que, ao mesmo tempo, se rasgue também o outro.... Então seria a Guerra Civil aquilo que, na Verdade, se pretende, máxime se num (pretenso!) processo de Pacificação Nacional?!?!.... Ou será que o termo “Pacificação” aqui se refere à Paz.... de Cemitério?!?....

Ora, na Verdade, o que nosso ordeiro Povo realmente quer é viver em paz, e sem quaisquer ódios incuráveis. Quem não for perfeitamente capaz de entender esse anseio (legítimo porquemoral e ético) ,e satisfazê-lo, muito melhor faria se deixasse para sempre a Política (quando não o próprio País!). Que vá pregar seu credo de ódio revanchista (e vendettista) no Inferno; ou,se possível, mais longe!!!
Nosso Povo quer é a maior distância possível da mera perspectiva de intranquilidade social, bem como, e máxime, de fome, de guerra interna, e de pobreza (eis que estas quatro sempreandam de mãos dadas): - na verdade, para o Povo, pouco importa QUEM tenham sido, entre 1968 e 1984, os “mocinhos”, os “bandidos”, os “mártires”, os “heróis”, e os “vilões. O que , no Brasil Real, não se quer, definitivamente, é a reedição de qualquer forma ou versão da sangrenta “Primavera Árabe “; e, muito menos, se quer aqui implantar uma reprise, em qualquer medida, das crises Norte-Americana e/ou Europeia, visto como ditas desgraças somente podem interessar aos Intelectuérdas do Caos (felizmente uma Minoria neste País), vale dizer (agora em Bom Português): - aos traidores e aos inimigos externos (declarados ou enrustidos) do Brasil.,

Em Suma: - mais garantias (de Seguranças Social e Econômica), e menos ideologias: - eis o que, de fato, interessa ao Povo, sendo isto Verdade por mais que interesse, a alguns, impingir-nos, como “populares e democráticos”, quaisquer outros pretensos sentimentos ou anseios, quesabemos serem FALSOS SOFISMADOS.
Logo, digo eu: - “Pra cima de moi, D.Dilma, NON!!!; não nasci anteontem, e meu Q.I. sempre foi algo superior a 0,01. Quando a Sra. ainda era Aprendiz (de Guerrilheira), eu já tinha concluído o CPOR” ....
mesmo se diga de toda a nossa nobre e abnegada Classe Militar (tanto da Ativa, quanto daReserva, neste assunto irmanadas que se encontram num só, mesmo e único sentimento); e, porisso mesmo, já cansada que se encontra ela de aturar tantos insultos , humilhações,desconfianças (estas insufladas dolosa, porque propositadamente, nas mentes de grande parte de nossos jovens, bem como nas de certos adultos), além da imagem sempre negativa (esta última hoje assacada, ademais, até contra pessoas que, na época dos fatos (1968/1984), nem sequer tinham idade suficiente para fazer aquilo de que, hoje, se vêem, covarde e irresponsavelmente acusadas).

Até quando, Brasil!; até quando !!!....
Até quando permitirá o Brasil Sadio (e ele existe!!!) que a Esquerda Apátrida (aliás corrupta evendida que sempre foi a Poderes e Interesses multinacionais, aos quais, de resto, em nadainteressa ver preservada a intangibilidade de nossa plena Soberania Interna) abuse, impunemente, da nossa (já exaurida!) paciência?!....
Ou então (aliás consoante perguntava Cícero, bem no início de suas Catilinárias): - Quousque tandem abutere, Isquierda de Mierda, patientia nostra?!?!

Verdade (queira-se admiti-lo, ou não), é que a um certo Partido (que se acredita ainda ser Governo e Poder) interessa valer-se dessa dita “Comissão” como cortina de fumaça paranublar , dissimular e fazer sumir no ar um escândalo de corrupção tão grande que, emqualquer País sério, já teria, a esta altura, escorraçado esse mesmo Partido, e seus Próceres,para fora desses mesmos Governo e Poder. A Esquerda precisa, constantemente, justificar sua presença no Poder, já que nada de bom sabe ela fazer: - ou então corre ela o sério risco de ver o Povo simplesmente esquecer-se de que ela sequer existe.
Não se esconde, porém, o Sol com mera Peneira. E, uma vez bem peneirados os fatos, segue-se que o que acabará, fatal e necessariamente, sobrando para o dito Partido, será a inexorável execração, esta última fruto final e direto da Corrupção Mensaleira, das “Cascatas”e Cachoeirasda vida: - enfim, de toda aquela caudalosa água servida, estagnada e podre, em que seus inúmeros afiliados se acostumaram a chafurdar nos últimos 28 anos ( v.g. de 1984 para cá).
Pretende a Esquerda Corrupta e Apátrida (no Governo e fora dele) debalde erigir-se em pretensa “barreira última”, colocada entre as Forças Armadas e a chamada Sociedade Civil . É quetoda vez que a Esquerda Apátrida (e máxime seus Próceres) se sentem estar em real perigo, procuram obter a proteção (e indulto) da Sociedade, acenando-lhe com o velho truque (falácia emito ) do “Perigo da Caserna”. Dessa constatação já estamos mais que bem servidos!!!(e, porisso mesmo, contra dita falácia já somos devidamente vacinados).
“Esquece-se” ( convenientemente), porém, essa mesma Esquerda Apátrida, de que, desde sempre foram (e são) as Forças Armadas aquela última (lídima e incorruptível) força e esperança da banda sadia dessa mesma Sociedade Civil: - e mais ainda o são elas (aliás comabsoluta exclusividade), especialmente quando se constata estar a própria Esquerda indelével e inextricavelmente envolvida em corrupção, nela marinando (qual mussarela marina em soro de leite, este último, no caso, azedo e podre!!!).

Verdade é aquela já descrita acima, e não qualquer outra: - queira-se, ou não, encará-la com independência, coragem, honestidade e factualidade.
Segue-se que, para tanto, não se faz, absolutamente, necessária a nomeação de qualquer “Comissão” (a qual, de resto ,acabará em pleno e inescapável descrédito, e consequentedesmoralização): - máxime quando o próprio funcionamento da dita Comissão houver, fatalmente, de se dar contra pessoas indefesas, porque ora  mortas, ou então em idade crepuscular(lembrar que, legalmente delimitada, a competência temporal da Comissão retroage a 1946!); e, ademais, lembrar também que dito funcionamento deverá dar-se com o suado dinheiro dos cidadãos (Eleitores e Contribuintes), aliás consoante já o foram aquelasmilionárias “indenizações”, pagas que foram durante o Governo FHC. Vejo, portanto, que, sob governos esquerdistas, é sempre o Contribuinte quem acaba arcando com os custos finaisdos processos de seu próprio engôdo (tal qual, aliás, a Índia e a China acabaram tendo que pagar pelos custos de suas próprias ocupações pela Inglaterra). Pleno Emprego, Segurança Social (e Econômica), que é o que, afinal, é bom e interessa ao Povo, ninguém aparece para garantir-lhe, ou proporcionar-lhe.

Eis, pois, a maldição que ora pesa sobre o Brasil:- quanto menos pão (que roubaram!), mais circo!!!. Até quando !!!???
Em Suma, não se apaga uma fogueira com um balde de gasolina, nem se cura qualquer ferida impedindo-a de cicatrizar.

Acima de tudo, não seja você, cidadão, um simplório e ingênuo: - jamais espere você vir a obtersoluções (sérias e eficientes), oriundas daquelas mesmas pessoas que tenham algo a lucrarcom a existência daqueles mesmos problemas que interesse a você ver resolvidos, de uma vez por todas.
Em Suma, não espere de mecânicos, nem de borracheiros, que asfaltem com eficiênciaaquelas mesmas ruas que mantêm as oficinas deles cheias de carros quebrados, e pneus furados. E jamais espere Governos honestos e eficientes dirigidos por Partidos esquerdistas, poistodos eles se alimentam de mentiras, além de se alimentarem, em grande medida, também domedo, das incertezas, do desespero, da insegurança e da pobreza dos mal-sucedidos navida, futuros adeptos, e quadros desses mesmos Partidos.

Postado inicialmente na rede por:
 www.verdadesufocada.com.be