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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Sobre o "Comandante" acomodado(jn)


SEGUNDA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2012
Não tenho dúvida
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net 
Por Ernesto Caruso

Não tenho dúvida que o Capitão Pimentel mantém uma devoção pelo Exército, é anticomunista, e defende com muito ardor os civis e militares que enfrentaram, combateram, se feriram, foram explodidos, levaram tiro na cara, ficaram doentes nas matas, venceram o medo e derrotaram nas armas brasileiros que pretenderam fazer deste País um satélite da extinta União Soviética, com soberania limitada, como regra básica imposta pelo regime comunista vigente.

Está revoltado com o grau de perseguição que sofre o Coronel Ustra, por exemplo, que agora mesmo é processado e condenado em primeira instância a indenizar por danos morais a família de um jornalista, morto por tortura, da época do regime militar. Ou seja, a juíza o condenou a reparar uma consequência sem causa, um paradoxo; um dano moral sem fundamento. O dano decorre de um crime que “não houve” que decorre da Lei da Anistia, poderia ser na generalidade por conta da prescrição.

Fere o princípio da legalidade, como se diz, “nullum crimen, nulla poena sine lege”. Ora, a anistia de forma pacífica “apagou” os crimes cometidos pelos terroristas comunistas e pelos agentes do Estado que os combateram. Como correlacionar, causa e efeito? Um dano moral sem fato gerador.

Essa revolta é geral no meio militar e a passividade com que se assiste tamanha perseguição estampada nas notícias: “É o primeiro revés do coronel Ustra no âmbito judicial. O Ministério Público Federal, frequentemente, fustiga o militar, a ele atribuindo torturas e mortes nos porões.”

É por demais revoltante. Será que não tem valor o compromisso do Gen Walter Pires, então Min Ex: "Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se opor a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia". E esta Nação está sendo levada à anarquia, novamente.

Outros militares se pronunciaram de forma veemente contra essa situação como o Gen Bini, no Estadão:

- “...E esclarecedores porquanto demonstraram que o ódio ideológico e o fanatismo estão novamente presentes em nosso país. Tanto que disse um dos seus líderes: "Somos marxistas radicais". Seu ideário, seus métodos de atuação e seus ídolos são os mesmos das organizações extremistas do passado. Fazem uso até mesmo de ações de intimidação radicais, como o "escracho", de modo idêntico aos trotskistas e aos nazistas nas décadas de 20 e 30. .... Neste contexto, a palavra dos chefes militares está se fazendo necessária e será um contraponto a possíveis atitudes e ações deletérias, como as agressões no Clube Militar.... Correremos riscos, mas eles são inerentes ao processo democrático e à nossa profissão.

Não se admite mais este silêncio reinante. Nas redes virtuais, pela simples leitura de manifestos e artigos oriundos da reserva de nossas Forças Singulares se percebe que estamos num ponto crítico. A nossa autoestima está em visível declínio, ... Possíveis perturbações ou rupturas em nossas Forças trarão repercussões indesejáveis para o nosso país. Não é possível mais calar. A lei do silêncio deve ser quebrada!”