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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Extranho no ninho da Defesa

JCNascimento
Editor
09/08/2012

Depois de fazer trapalhadas no Ministério do Exterior onde sua incompetência levou o País a se aliar a ditadores e terroristas internacionais, caminhar na contra mão do bom senso democrático validando o ditadorzinho de  Cuba enquanto ignorava os Estados Unidos, simplesmente por ser no mundo importante sentinela Democrática.

Sem perfil de comando aceitou com toda subserviência que Marco Aurélio Garcia (toc toc) assumisse o comando das relações com os países da América Latina, numa demonstração explicita de que hombridade e caráter lhe são embrionárias, em prol de sua permanência no Ministério.

Renegado por Dilma para permanência no Ministério do Exterior foi colocado numa posição onde ele não fede nem cheira, o Ministério da Defesa que até hoje ainda não se sabe para o que serve, e sim para o que serviu, - afastar os Comandantes do Palácio, na certeza de que a promiscuidade entre militares e terroristas não daria certo.

RESERTVATIVA se orgulha de postar uma aula sobre Comando, embora não creia que Amorim ainda tenha tempo suficiente em sua vida para se tornar alguém pelo menos suportável. Como diz o “velho deitado”  Pau que nasce torto, moto-serra nele.

Do Editor


08/08 - A “ação de comando” do Sr Ministro da Defesa
Gen  Bda Paulo Chagas
Caros amigos
Se for verdade, conforme declara o Sr Cláudio Humberto, que o Ministro Celso Amorim disse: “Defender o Zé Dirceu é defender fundamentalmente a consolidação democrática em nosso país. Chega de ditadura midiática”, e considerando que desde há algum tempo ele (Ministro) é elo na cadeia de comando, cabe sugerir-lhe a leitura do texto a seguir, como uma contribuição para o aprendizado e o sucesso de sua “Ação de Comando”.
É importante que o Sr Embaixador saiba que, para COMANDAR (Chefiar – Dirigir), é preciso dar provas de AUTORIDADE, ou seja, é preciso exercê-la com o conhecimento de seus fundamentos, dos quais o primeiro é a COMPETÊNCIA, isto é, ter e demonstrar conhecimento e experiência profissionais.  Aquele que não é competente, que não conhece a profissão, não tem direito legítimo ao exercício da autoridade – “A maior imoralidade está em exercer uma atividade que não se conhece” (Napoleão Bonaparte).
Também é bom que o Sr Ministro saiba que não se credita respeito a um chefe que exerce sua autoridade em benefício próprio ou de seus interesses pessoais, aí incluídos os ideológicos! Espera-se sempre que ele utilize a autoridade que lhe confere o cargo em benefício da justiça e da verdade, porque, somente desta forma ela será compreendida, admitida, aceita e adotada, pois outro fundamento da autoridade é a HONESTIDADE DE PROPÓSITOS – Ao fazer-se falsas sugestões pode-se contribuir para a absolvição de um canalha, assim como, “Não há nenhum homem no mundo, por mais virtuoso que seja, que passe por inocente diante de um juiz que, examinando os fatos, dê ouvido a mentiras” (Richelieu).
 Por fim, mas não por derradeiro, como tudo que deve ser firme, a autoridade legítima tem que ter base trípode e um terceiro fundamento é o CARÁTER, que nada mais é do que escolher o certo, mesmo que isto lhe doa na carne ou no coração (desinteresse pessoal) ou mesmo a coragem moral para admitir erros seus e dos seus! “O processo ditatorial traz consigo o germe da corrupção (...) ele começa desfigurando as instituições e acaba desfigurando o caráter do cidadão” [e das autoridades] (*) (Tancredo Neves).
Competência, honestidade de propósitos e caráter - se a autoridade do Sr Ministro se alicerçar sobre, pelo menos, estes três fundamentos, ela será naturalmente admitida por seus subordinados, caso contrário será recusada, contestada, criticada e, pode-se dizer, indignamente exercida.
“Comandar é uma função pública; uma pessoa prepara-se para ela, desembaraçando-se do estreito egoísmo, das preocupações demasiadamente interesseiras e da presunção que, com frequência, a acompanham” (Gaston Courtois).
 Como disse no início, se verdadeira for a afirmação do Sr Cláudio Humberto, estes pensamentos deverão merecer a reflexão do Sr Ministro, amigo e admirador, parece, do chamado “chefe da quadrilha” em julgamento pela Suprema Corte do País.
Salvo outro juízo, entendo que o legítimo exercício do comando, do alto da autoridade de seu cargo atual, não lhe outorga o direito de interferir ou criticar previamente a isenção do julgamento de seu companheiro, Sr “Zé” Dirceu!
Fica, humilde e respeitosamente, a contribuição!
(*) O acréscimo grifado é meu.

Fonte: averdadesufocada