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terça-feira, 30 de outubro de 2012

A triste realidade de um País à matroca


A triste realidade de um País à matroca

Conforme o vaticínio do Dirceu, “a eleição do Haddad será a resposta do povo ao Julgamento do Mensalão”.

De fato, assistimos à consagração de uma terrível e imbatível bazófia.

Infelizmente, somos testemunhas da tragédia.

Diariamente, recebemos mensagens claras de uma enganação que nos sufoca há anos, décadas. São turbilhões de denúncias irrebatíveis, de golpes vergonhosos, de aproveitamentos grosseiros da nossa paciência.

É o fracasso do Fome Zero, do PAC 1, do PAC 2, do lançamento do navio que nunca navegou, do usufruto do pré - sal, da autonomia em gasolina, em etanol, é o afundamento da Petrobras, da Vale do Rio Doce, e uma hecatombe de corrupções, e malversações, de conchavos, e de Medidas Provisórias sem qualquer respaldo, a não ser a conivência de um Congresso bucéfalo.

Temos assistido a tudo, e uns poucos brasileiros conscientes, descobrimos, divulgamos, denunciamos, expomos as mazelas com minúcias e, no entanto, lá está o Haddad firme e forte como o novo Prefeito de São Paulo.

Sim, nosso futuro está escrito nas estrelas, conforme o petismo lá escreveu.

Pobres nacionalistas e cidadãos cheios de boa fé acreditem: “a canalhada unida jamais será vencida”, a menos que um valor mais alto se alevante.

Hoje, diante desta triste realidade, de má - vontade, admitimos que tal estado de imbecilidade coletiva somente será banido com medidas drásticas, que poderão contrariar os princípios da democracia.

Mas o que fazer, se eles escorados naqueles maleáveis princípios, manipulam, tripudiam e cada vez mais se fortalecem?

Sim, continuaremos denunciando, reclamando e provando. Porem é evidente que é preciso, a partir de um determinado momento, mesmo para os mais pacifistas, aqueles que acreditam no ressurgimento natural da verdade e na emergência espontânea da justiça, que eles partam para a execução de ações pró - ativas.

É impositivo que seja abandonada a atitude passiva, que seja expurgada a leniência covarde, a cumplicidade pela ausência de qualquer gesto de desagrado, pois a nossa passiva anuência é transformada em força para um bando de canalhas, muitos já condenados pelo STF.

Eles são apenas aproveitadores de nossa ausência de reação.

O PNHD3, a Comissão da Verdade, a protelação do julgamento do mensalão, a eleição do inefável Haddad, entre centenas de barbaridades, que nos foram enfiadas goela abaixo, como o pré - sal e outros engôdos são modestos exemplos de como sem fazer qualquer coisa de relevante para a Nação é possível obter - se os louros de celebridades e sobrepor – se a tudo e a todos.

Eis um breve retrato de uma Nação que anda à matroca, sob a égide de uns poucos, de uma quadrilha, pois basta observar que os capangas do grupelho ocupam e se revezam nos mais altos postos, no Executivo, nos Ministérios (Ciência e Tecnologia, Educação; Turismo, Cultura, etc.).

Alguém tem duvida de que o Dirceu seria o substituto do Lula? O azar dele foi o Jefferson.

Lamentavelmente, endossamos pelo silêncio, pela falta de coragem, um triste futuro para o País e para os seus inermes habitantes.

Tantas já suportamos que é chegada a hora de indagar se a virada, e se for o caso, até às ultimas consequências, para extirpar este cancro que se espalha pelo território nacional, em terrível metástase, não deveria ser enxotado aos pontapés?

Brasília, DF, 29 de outubro de 2012

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira