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sábado, 12 de abril de 2014

RAFINHA UM VICIADO QUE PENSA QUE É ENGRAÇADO


Como um entrevistado de direita poderia vencer a mendacidade doentia de Rafinha Bastos?

rafinha
Rafinha Bastos é aquela típica figura vítima de bullying que molda para si próprio um comportamento desprezível para compensar seu antigo sofrimento.
Vítima de algumas campanhas asquerosas de politicamente corretos no passado, ele próprio hoje se tornou um esquerdista dos mais desonestos em termos intelectuais. Tanto que em seu programa Agora é Tarde na última terça-feira, 8/4, ele demonstrou tanta sordidez que seu convidado Bolsonaro não foi capaz de reverter a maioria dos frames.
Um amigo me perguntou: o que Bolsonaro poderia ter feito? Eu defendo que para adentrar na guerra política, especialmente quando nos defrontamos com mentirosos do nível de psicopatas, é preciso dominar a arte do controle de frame.
Para isso, é preciso entender que a comunicação com nossos adversários políticos da esquerda não se baseia principalmente na estrutura superficial da comunicação, mas na estrutura profunda. Em suma, toda e qualquer ação que eles cometem é estrategicamente planejada para causar efeitos psicológicos, especialmente para dificultar a auto-defesa humana contra embustes.
A regra mais fundamental que Bolsonaro deveria ter seguido é, antes de tudo, compreender que não há comunicação com esquerdista sem que este tenha segundas intenções. A partir dessas segundas intenções, a resposta deve neutralizar essas intenções.
É preciso, logo à partida, entender qual o sentido de toda e qualquer comunicação esquerdista. Como ele vive para dar poder aos burocratas do estado inchado, sempre tentará atacar aqueles que se opõem a este estado inchado. A partir daí, todo discurso que ele fizer será para criar frames para convencer o máximo de pessoas da plateia de que seu opositor da direita é cruel, insensível e coisas do tipo. Enfim, dentro de qualquer interação política, o esquerdista não entende a linguagem como uma ferramenta, mas uma arma.
Se você compreender o que está principalmente na estrutura profunda de toda e qualquer mensagem emitida pelo esquerdista, conseguirá reagir a elas, pois simplesmente precisará devolver o mesmo conteúdo, com muito mais embasamento, em direção ao oponente.
Pensar a comunicação desta forma muda quase por completo a visão que o senso comum tem da linguagem. Isso por que nós buscamos não apenas rebater as mensagens oponentes, mas neutralizar os ataques que estão contidos algumas vezes na estrutura superficial e na maioria dos casos na estrutura profunda. Para facilitar o didatismo, chamarei o conteúdo que está na estrutura profunda de conteúdo sub-comunicado.
Diante desse paradigma, vamos analisar como ocorreu a batalha política entre o esquerdista Rafinha Bastos e o conservador de centro Jair Bolsonaro no programa do primeiro. (O vídeo está no final desta mensagem)
00:10 – Marcelo Mansfield, ao apresentar a entrevista de Bolsonaro, disse que nem sabia o entrevistado, pois “não tinha lido o texto”. Mensagem sub-comunicada: “Bolsonaro é desprezível”. É preciso de muita habilidade para rebater esse tipo de ataque, portanto neste caso vamos deixar pra lá.
00:24 – A banda começa a tocar a música tema de Darth Vader na série Star Wars. Mensagem sub-comunicada: “Bolsonaro é uma pessoa má”. Novamente, aqui temos uma técnica de ridicularização, que normalmente não deve ser rebatida diretamente. Não há boas respostas para o ridículo.
1:00 – Rafinha tenta um frame que repetirá várias outras vezes na entrevista. Dizer que “Bolsonaro está preocupado com o rabo dos outros”. É um truque que os gayzistas dizem para dizer que o oponente é  hipócrita, além de rotulá-lo como homossexual, o que possui efeitos negativos em termos de dinâmica social. Todas essas mensagens poderiam ser retrucadas com a técnica da ridicularização, fazendo uso de várias comparações como: “Se for assim na sua lógica retardada, todos os que são contra alguma coisa, são essa coisa. Por exemplo, sua mania de me criticar mostra que você quer ser eu, lá no fundo. Essa técnica tua só engana crianças.” Enfim, o truquefreudianista pode ser submetido a várias formas de ridicularização.
2:15 – Quando Rafinha Bastos perguntou “Quando você vê essa imagem, não dá um pouco de vergonha?”, a mensagem sub-comunicada é a de que o oponente diz e age de forma vergonhosa. Bolsonaro deveria ter rebatido da seguinte forma: “Quando você disse que queria estuprar o bebê da Wanessa, ficou com vergonha? Isso sim deveria ser motivo de vergonha. Já chamar uma idiota pelo que ela realmente é não deveria envergonhar ninguém”. Rafinha não teria como revidar isso adequadamente. Mas se Rafinha tentasse, cada vez mais poderia ser humilhado. Assim como no caso anterior, uma oportunidade de ouro não aproveitada por Bolsonaro.
2:57 – Rafinha até aqui usou várias instâncias de encenações dizendo coisas como “convenhamos”, que é a tentativa de sub-comunicar para a plateia a ideia de que ele pensa e julga a questão com sobriedade, enquanto o oponente não. Para neutralizar essa sub-comunicação, Bolsonaro deveria ter feito exatamente o mesmo: “Convenhamos, você sabe que ficar fingindo espanto diante de algo que não foi ofensivo é algo que não engana mais ninguém, certo?”.
3:09 – Veja quando Rafinha diz: “Chamar um ser humano de idiota não é demais?”. Novamente, Rafinha tenta sub-comunicar que o oponente “não é razoável e desrespeitoso com o ser humano”. Aqui, novamente Bolsonaro poderia ter jogado na cara de Rafinha aquilo que ele falou do filho de Wanessa Camargo. Ou mesmo quando ele disse que Roberto Carlos tinha “cara de cu”. Eis uma frase de retaliação que colocaria Rafinha em seu devido lugar: “Olha que no seu DVD de stand-up eu posso achar coisas muito mais fortes do que ‘idiota’. Ficar fingindo que chamar alguém de ‘idiota’ é exagero é no mínimo ridículo para alguém com sua carreira…”
5:35 – Até aqui Bolsonaro se defendeu muito da questão “da ditadura”. Deveria ter gastado um tempo denunciando os genocídios no Cambodja, Rússia e China e desafiar Rafinha Bastos para que ele apresentasse provas de que criticou estes regimes de forma tão dura quanto atacou o regime militar brasileiro. Nisso, ele poderia ter sub-comunicado que Rafinha é praticamente um monstro moral, além de alguém desprovido de qualquer senso de proporções.
6:27 – Aqui Rafinha pergunta: “Você acha que a presidenta está mentindo?”, fazendo o tradicional truque da simulação de falso espanto. Com a mesma sensação de espanto, Bolsonaro deveria ter respondido: “E você acha que a presidente está falando a verdade?”.
7:18 – Quando Rafinha disse “Já sei que o senhor apoia a ditadura” quis sub-comunicar que ele representa a democracia e seu oponente a ditadura. Bolsonaro poderia ter retrucado dizendo: “Exatamente por ser contra ditaduras, que mataram milhões (como os socialistas), eu apoiei o regime militar, que foi uma ditadura muito mais branda dos que a dos socialistas”.
8:04 – Quando Rafinha pegou a imagem de Bolsonaro sozinho soltando fogos pela ditadura militar, fingiu ter pena do inimigo, perguntando: “Você não se sente sozinho?”. Um bom revide seria: “Eu fui sozinho e não buscava plateia. É diferente do teu caso, que busca audiência mas deve se sentir sozinho com menos audiência que os outros talk shows? Por exemplo, você teve que comer baratas em troca de audiência. Como você se sente?”.
9:16 – Rafinha diz que se Bolsonaro conseguir convencer mais pessoas poderá transformar o Brasil quase “numa Alemanha Nazista”. A resposta de Bolsonaro não foi ruim, mas poderia ser complementada citando a Lei de Godwin, dizendo que normalmente quem cita o nazismo de forma descabida, com fez Rafinha, é por que já está sem argumentos. Comparações do nazismo com o marxismo também seriam muito bem-vindas.
11:00 – Quando Rafinha disse “Fumei [maconha] antes de entrevistar o senhor”, poderia ter sido retrucado com: “Agora entende-se por que você está tão histérico para defender a escória do PT. Droga por droga…”.
12:00 – Aqui é uma série de tweets de baixo nível que Rafinha usou para ofender Bolsonaro. A melhor resposta, nesse caso, seria dizer: “Esse é o nível da argumentação que o Rafinha endossa. Há alguns minutos ele dizia que chamar alguém de ‘idiota’ era muito forte. Agora parte para isso. [Para a platéia] Entendem o que é hipocrisia de esquerdista?”
14:00 – A partir daqui, momentos dantescos onde Bolsonaro tem um péssimo desempenho. Rafinha aqui usou aquele tal comediante afrescalhado que imita a Dilma para ofender Bolsonaro, que ficou sem reação. Esse tipo de bloqueio ocorre quando alguém não está preparado para o pior. Esse é o problema de grande parte da direita: não entende o quanto o adversário é vil e baixo. Por isso, ele ficou sem resposta. Mas se estivesse ciente de que se defrontava com pessoas do nível da psicopatia, poderia ter rebatido os frames do imitador de Dilma. Por exemplo, quando o comediante disse que “Bolsonaro era cruel com os gays”, devia ter rebatido mostrando que “Dilma é cruel com os heterossexuais, pois quer forçar os pais de alunos que não são gays a financiarem uma educação com Kit Gay”.
17:12 – Nesta parte do programa, Rafinha tenta mostrar Bolsonaro como um “antiquado”, dizendo que em um mundo “cabeça aberta” as pessoas já aceitam a homossexualidade como normal. Para rebater este frame, a melhor coisa seria falar da psicologia evolutiva e mostrar que biologicamente todas as espécies (incluindo a humana) são programadas para transferir seus genes para frente. Ele poderia concluir dizendo: “Antiquado é quem se recusa a estudar cientificamente o assunto, pois pessoas de cabeça aberta saberiam que é previsível que nossa espécie prefira ter filhos heterossexuais, para aumentar a chance de transferência dos genes para frente. Dica: estudar!”.


Com isso, Bolsonaro teria sub-comunicado a mensagem de que o frame “antiquado” é mais digno de Rafinha do que dele.


So Editor

essa postagem e acompanhada de um vídeo do programa
deixamos de publicar para não ocupar lugar
Nada tem tem de entrevista só as bobagens de sempre do fracassado Stand Up Raphinha