Translate

terça-feira, 25 de novembro de 2014

"RELATOR PAULO PIMENTA DO PT ESTA CHUTANDO MAIS QUE NEYMAR E VENDO COISAS QUE NINGUEM VÊ" FIM DO PT " JCN

Contas Públicas

Projeção de receita do Orçamento 2015 é elevada em R$ 21,2 bi

Relator Paulo Pimenta cita a maior arrecadação de receitas operacionais e efeitos do crescimento da economia para jusiticar aumento

Itens da estimativa anterior foram "subestimados", diz relator
Itens da estimativa anterior foram "subestimados", diz relator (Beatriz Albuquerque/VEJA)
O relator de receitas do Orçamento do próximo ano, deputado Paulo Pimenta (PT-MG), aumentou em 21,2 bilhões de reais a previsão de receita da União. Em parecer apresentado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) nesta semana, ele classificou itens da estimativa anterior elaborada pelo governo de "insuficientes" e "subestimados". Entre os argumentos listados pelo parlamentar consta o de que existe "a possibilidade de maior arrecadação das receitas operacionais com ativos" e "os efeitos do crescimento da economia sobre a receita e o aumento da lucratividade das empresas".
Leia mais:
Setor público tem déficit fiscal recorde em setembro, de R$ 25,5 bilhões 
Governo central tem rombo recorde de R$ 20,4 bi em setembro
Dívida pública cresce 0,65% em setembro, diz Tesouro   

A métrica serviu de base para Pimenta elevar em 1,5% a receita primária esperada pelo governo, para 1,447 trilhão em 2015. A maior parte do aumento é apresentada pela elevação das chamadas "receitas administradas", ou seja, controladas pelo governo, tais como Imposto de Renda, IPI automotivo, PIS/Pasep. Esse lote soma 9,727 bilhões na nova estimativa do relator. A segunda fatia mais consistente do aumento será das "receitas não administradas" - entre elas: concessões, dividendos e operações de ativos da União.
O relator contabilizou como fonte de receita o pagamento das outorgas do leilão do 4G. O leilão deve render até 5,3 bilhões de reais aos cofres da União, que esperava cerca de 8 bilhões de reais pela venda da frequência de 700 MHz e se viu frustrada no certame realizado em outubro, quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) negociou apenas quatro dos seis lotes de tecnologia 4G no país.
(Com Estadão Conteúdo)