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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

LULINHA MILIONARIO LAVADOR DE BOSTA DE ELEFANTE E OS BENS DO PAI.

Fazenda e Receita pedem quebra de sigilos de firmas de filho de Lula Reprodução/TV UOL Luis Claudio Lula da Silva (filho e Lula) Reproducao TV UOL ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM*** Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula GABRIEL MASCARENHAS RUBENS VALENTE DE BRASÍLIA DAVID FRIEDLANDER DE SÃO PAULO 28/10/2015 13h51 Erramos: o texto foi alterado Compartilhar18 mil Ouvir o texto Mais opções PUBLICIDADE A Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda e a Receita Federal sugeriram a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do ex-presidente Lula e ex-ministro da presidente Dilma Rousseff, de sua mulher e três filhos, de empresas ligadas a eles e, ainda, de duas firmas que têm Luis Cláudio Lula da Silva, filho caçula do petista, como sócio. As sugestões, no âmbito da Operação Zelotes, têm relação com a apuração da suposta compra de uma medida provisória de 2009, reeditada em 2013, com isenções fiscais para o setor automobilístico. No total, o relatório pede a quebra de sigilos, de 2008 a 2015, de 22 firmas e 28 pessoas.Cabe ao Ministério Público Federal analisar e decidir se envia os pedidos à Justiça. Sobre Luis Cláudio, estão na mira os dados das empresas LFT Marketing Esportivo e Touchdown. Mesmo sem funcionário, segundo auditores da Receita, a LFT recebeu R$ 2,4 milhões da Marcondes & Mautoni (M&M), cujo dono, Mauro Marcondes, foi preso na segunda (26). Ele é suspeito de ter participado da suposta compra da MP. Em relação a Carvalho, foi pedida a quebra de sigilos de Floripes dos Santos, mulher do ex-ministro, e dos filhos Gabriel, Samuel e Myriam de Albuquerque Carvalho. O pleito inclui a antiga Cantina Sanfelice, que pertencia à filha do ex-ministro e seu ex-marido, e das empresas MRS Comércio de Alimentos e Sanfelice Comércio de Massas Artesanais. Outro alvo da recomendação é o ex-secretário-adjunto da Fazenda Dyogo Henrique de Oliveira, na mira da apuração porque seu nome foi encontrado numa anotação do lobista Alexandre Paes dos Santos, também preso, ao lado da inscrição "LDO-5 anos". A suspeita é que os lobistas queriam ajuda dele para contornar a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que impedia a prorrogação dos incentivos. OUTRO LADO Em nota, Gilberto Carvalho reagiu com indignação à notícia de que foram propostas quebras de sigilos dele e de seus parentes. "Minha filha era proprietária de uma empresa que infelizmente quebrou e tem uma dívida a pagar com bancos de pouco mais de R$ 1 milhão. Meus dois filhos são funcionários públicos com rendimentos em torno de R$ 5 mil. Não tenho nada a esconder. E me orgulho de não ter acumulado bens", afirmou. Carvalho diz ainda que seu patrimônio é formado por uma chácara de 3 hectares em Goiás, um apartamento financiado em 19 anos e um carro de R$ 45 mil. Acrescenta que não teme ser investigado. "O que não pode é de maneira fantasiosa e leviana fazer interpretações ridículas de material apreendido com pessoas suspeitas e transformá-las em acusação, sem prova alguma [...]. Quem vai lavar a honra de meus filhos enxovalhada por tal irresponsabilidade?", questiona. O ex-ministro conclui afirmando que seu relacionamento com Mauro Marcondes se manteve dentro dos limites institucionais, jamais fora do seu gabinete. "Estou tomando as providências jurídicas [...] para não apenas fazer a defesa de minha família como para responsabilizar a todos que de maneira leviana e irresponsável atacam a honra de quem sempre lutou pela justiça", finaliza, por meio da nota. O advogado de Luis Cláudio, Cristiano Zanin Martins, sustenta que as suspeitas contra seu cliente não fazem sentido, pois a LFT (a firma que recebeu da M&M) foi criada dois anos após a edição da MP. Diz ainda que os serviços da LTF à M&M, sem relação alguma com o objeto da MP, foram prestados e podem ser comprovados. Dyogo Henrique Oliveira afirmou que não mantém "qualquer tipo de relacionamento com as pessoas citadas como lobistas" e que está à disposição das autoridades para esclarecimentos. + ERRAMOS 28/10/2015 21h35 Ao contrário do que foi publicado mais cedo, a Receita Federal não propôs a quebra dos sigilos da pessoa física de Luís Cláudio Lula da Silva, apenas de suas empresas LFT Marketing Esportivo e Touchdown Promoções e Eventos Esportivos.